terça-feira, 22 de junho de 2010

MOMENTO

Momento
Aparecido Donizetti Hernandez
21/junho/2010 - 18h00


No tempo como relativo,

Marcas em minha retina seus mais singelos gestos...
Marcas no fundo de meu cérebro, tuas palavras.
Deixas guardado no tempo seus meigos pensamentos com que escreves...
O que escreves atravessa os séculos...
Séculos que passam como se fossem um segundo... um momento.

Vivo a recordar eternamente

Aqueles momentos vividos e revividos todo o tempo.


No tempo relativo de meus pensamentos,

Que me mata a saudade de reviver esse momento.
Pensamento que atravessa os grandes mares de meu pensamento,
Onde encontro seu amor imensurável e seus pensamentos...
Pensamentos de amor que atravessará a eternidade
E será revivido por todo o tempo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

TEMPO


A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança.
Aparecido Donizetti Hernandez

TEMPO
Aparecido Donizetti Hernandez

18/junho/2010

22h17



Como viver sem nossas viagens?
Nossas viagens pelo Universo...
Conhecendo novos mundos,
Novas vidas, outras contradições.

Como viver sem nossas viagens?
Nossas viagens pelo tempo...
Encontrando e reencontrando nosso tempo.

Como viver sem nossas viagens?
Viagens que nos levou ao templo,
Ao templo de meu silêncio,
Onde sua voz me desperta no tempo.

Como viver sem nossas viagens?
Viagens que me desperta no templo,
Templo de seu silêncio,
Silêncio que me desperta todo tempo,
As angústias desse tempo...


Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez


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Lilian Regina de Andrade

domingo, 20 de junho de 2010

VENENO

VENENO
Aparecido Donizetti Hernandez



Nos devaneios que tenho sinto você,
Como poderia deixar a vida!
Se a existência somente tem sentido com Você!
Tenho o direito de ter as idéias mais insanas,
Tenho o direito...

Tenho a necessidade de aventuras,
de pensamentos fortes, criados no imaginário
e complexo sentimento humano
Forte pensamento e insano, que me dá voraz apetite


Delírio loucos que me conduzem à vida,
Vida insana que em seus beijos sinto o
Gosto de veneno, ah! como gosto
Deste veneno que lentamente
Me traz e me leva a vida...


Lilian Regina de Andrade

quinta-feira, 17 de junho de 2010

VEM COMIGO

o
VEM COMIGO
Aparecido Donizetti Hernandez
13/junho/2010 - 19h22




Pegue em minhas mãos,
Feche os olhos, venha comigo...
Para juntos vermos as nebulosas em Alpha Centauro,
Juntos ver as nebulosas! As estrelas nascerem!
Venha comigo aos confins do universo ver as estrelas...
E as que morreram...

Estrelas que não mais existem continuam a irradiar seu brilho no Céu...
Irradiando sua luz no Universo à velocidade da luz,
Seu esplendor continua a irradiar a luz
Mesmo que se foram há muito tempo
Mantêm sua luz nos céus.

Pegue em minhas mãos,
Venha comigo ver a escuridão...
Escuridão que o brilho de seus olhos ofuscam...
Seus olhos criam a claridade, a claridade da esperança de te ver.
Olhos verdes que refletem as estrelas na escuridão dos céus.
Dê-me as mãos, vem comigo, não me deixe na escuridão...
Escuridão de te amar e querer te ter - e não te ter -
Vem comigo... Não me deixe a escuridão;
Escuridão de minha solidão!

sábado, 12 de junho de 2010

ARRANCADO DE MEUS BRAÇOS

A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança.
Aparecido Donizetti Hernandez


ARRANCADO DE MEUS BRAÇOS
Aparecido Donizetti Hernandez



Aprendi a arte do comércio, das barganhas e das trocas,
Aprendi com meus ancestrais, faz parte de minha cultura.
Aprendi a arte de ser feliz,
Aprendi com meus ancestrais, faz parte de minha cultura.

Aprendi a fazer festas,
Aprendi com meus ancestrais, faz parte de minha cultura.
Aprendi a viver coletivamente em tendas
E tendo o Planeta como nosso, e a terra como nossa,
Não sendo somente minha,
Aprendi com meus ancestrais, faz parte de minha cultura.

Aprendi ser perseguido,
Aprendi com meus ancestrais, não faz parte de minha cultura...
Faz parte dos preconceitos
Cultivados há milênios, mais antigos, talvez, que minha cultura,
Faz parte da cultura dos intolerantes, que não compreendem minha cultura.

Aprendi a ver o futuro nas cartas,
Ler as linhas do destino nas mãos espalmadas,
Aprendi com meus ancestrais, faz parte de minha cultura.
Mas não aprendi com os intolerantes
A ter meu filho arrancado de meus braços...
Faz parte da cultura dos intolerantes.
Não faz parte de minha cultura!


Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez

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Lilian Regina de Andrade

SIMBOLISMO DE UMA ROSA

A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança.

Aparecido Donizetti Hernandez


SIMBOLISMO DE UMA ROSA
Aparecido Donizetti Hernandez


Por mais que nosso coração
tente reter e guardar mágoas,
por mais triste que estejamos,
por mais espinhos que tivemos
durante nossa existência,
nunca deixamos de ter a coisa mais importante,
que Deus nos deu e seu filho nos ensinou
quando esteve entre nós – o amor!

Em realidade, nosso coração,
por mais mágoas e solidão que sente,
nunca deixará de ser o jardim do Senhor

- Onde brota o amor –

Em um jardim pode até ter ervas daninhas semeadas
por pássaros da solidão e das mágoas,
mas sendo um jardim, sempre haverá lugar para as rosas,
e ela sempre chamará mais a atenção que as outras plantas.
Ela simboliza o amor, será sempre o que mais despontará,
mesmo quando nosso coração parecer rodeado de fogo
que queima e nos maltrata.


Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez

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Lilian Regina de Andrade

LÁGRIMAS

LÁGRIMAS
Aparecido Donizetti Hernandez

15h38 – 24/abril/2010



A lua e sol parecem se encontrar no céu...

Tão próximos... Tão distantes,

Lembra o nosso amor... Que em lágrimas a distância transborda

Como os rios em época de tempestades,

Que arranstam os galhos e refazem as margens...

Devastam o que estava para refazer,

E que não estava; constroe e destrói...

Suas lágrimas me emudecem...

Calando meus lábios com seu olhar,

Suas lágrimas e meu calado olhar...
Emudece nossas vidas, construindo esperanças,

A esperança de que suas lágrimas não a conduzam a tristeza,

Mas conduzam ao mar e que retornem como as nuvens em chuva de esperança,

A esperança de renascer, renascer cada dia o nosso amor

E a esperança de nos ver,

Como as águas que evaporam indo aos céus,

E retornam como lágrimas para molhar a terra e correm ao encontro do mar,

Meus olhos correm ao encontro dos seus,

Com a esperança do reencontro de seu corpo em busca de nossas almas,

Recriando em gotas que sai de seu olhar, o meu rio, meu mar.

MINHA TENDA

MINHA TENDA
Aparecido Donizetti Hernandez



Caminhos difíceis, decisões impossíveis,

Como posso viver sem ti, como posso viver contigo!

Procuro-a nas minhas lembranças...

Encontro-a em vagas memórias de tempos felizes,

Encontro-a em minha tenda, com seu vestido rodado.



Seu rosto, somente aparece de forma turva,

Tento te esquecer... Mas quero lembrar,

Lembrar dos tempos em que caminhávamos juntos,

Tempos em que cavalgamos lado a lado.



Quero te esquecer, preciso lembrar,

Lembrar da felicidade em te ver, em te ter.

Lembrar dos tempos que minha tenda era nosso abrigo,

Lembrar de seu vestido rodado, de seus brincos, seu sorriso,

De seu choro, de nossa alegria.



Quero te esquecer, não posso...

Fecho os olhos e seu rosto aparece de forma turva,

Meus olhos lembram suas curvas,

Meus dedos no ar tentam acariciar sua silueta turva,

Não me esqueço de suas curvas...

NOSSA PAIXÃO

A arte literária é consequência da própria vida, viver é a arte do inexplicável, das dúvidas e da esperança.

Aparecido Donizetti Hernandez


NOSSA PAIXÃO
Aparecido Donizetti Hernandez




Meu dilema, minha angústias...
Oh! Homem que sempre torna os caminhos mais dificeis...
Minha angústia, sua paixão...
Oh! Homem que cria aventura nas desventuras...
Caminhos difíceis, não crie ilusão - a vida é uma aventura,
Que em minha imaginação
A vê em uma silueta pura,
Quantos deuses! Quantas angústias!
A vida me priva de ti.
Encontro-a em minhas viagens - minhas vidas meus amores...
Em todos os amores que tive em todos que terei, somente seu rosto encontrarei.
Oh! Criatura, que adoras sofrer,
Não chores, não chores...
Estrelas que no céu cintilam fazem contrastes com suas lágrimas;
Turvam minhas lembranças de onde a reencontrei, onde a reencontrarei....
Não deixes seus sonhos, não me deixes.
Caminhos difíceis..., caminhos dificeis...
Por que tornará os caminhos mais dificeis?
Minhas angústias... nossa paixão!


Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez

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Lilian Regina de Andrade

sexta-feira, 11 de junho de 2010

EMBRIAGADO DE AMOR


Embriagado de amor
Aparecido Donizetti Hernandez

Sobriamente sinto-me embriagado com seu amor...
Embriagado, somente vejo você...

Nem andar posso,
Somente você eu vejo.

CICLO

CICLO
Aparecido Donizetti Hernandez

03h19 06/maio/2010


Sou como a água que rompe a terra a procura da luz,
Corro ao encontro do mar, como se a procurar meu caminho.
Em cada curva contorno os obstáculos,
sinto o cheiro do sal que tempera as águas do mar,
Sinto seu cheiro, como os beija-flores que encontram as flores...

Sou como água que corre pro mar, a procura de seu destino,
Sou como a água que não chega ao mar, evaporando antes indo as nuvens,
tentando sempre voltar a terra a procura do mar...

Sou como a água que mata a sede, mas não encontra o mar...
Sou como a água, que mesmo separada em pequenas gotículas molha a terra,
Mas não conseguem ir ao encontro do mar

NO PRINCÍPIO


NO PRINCÍPIO
Aparecido Donizetti Hernandez


No princípio eram somente Adão e Eva...
Saíram do Paraíso - deixando-o para trás..
Vieram à benção Abel e Caim.
Mesmo com o castigo de não permanecerem mais no Paraíso
Eva foi recompensada com filhos.
"Mãe é padecer no Paraiso";
Mãe é estar feliz na saudade;
Mãe é estar junto

Comprendendo o incompreensível;
É tolerar o intoleravél;
Chorar na chegada, sofrer na partida...
É presentir o futuro no presente;
Encontrar razões no irrasoavél
Com amor imensuravél.


Marcas Poéticas

Lilian Andrade

EM BUSCA DO TEU AMOR


EM BUSCA DO TEU AMOR
Aparecido Donizetti Hernandez

03/junho/2010 - 21h40


Esse meu amor incontrolavél...
Sinto sua falta
Como quando o ar me falta,
Esse amor que me sufoca...

Me sufoca a sua falta,
Quando penso que tudo está bem,
Está tudo certo entre nós,
Você me escapa, some...

Onde vais, quando pra mim não voltas?
Onde estás nas horas que esse ar me falta?
Tento pegá-lo... como se pega o ar com as mãos,
Me escapas entre os dedos.

Vais... mas volta, com esse amor que me sufoca,
Esse amor que me faz falta como o ar...
Quero que vá, quero que fique,
Pois sem esse amor não tenho ar,
Esse amor que me deixa viva em você e você vivo em mim.

Marcas Poéticas - direito autoral de Aparecido Donizetti Hernandez

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Lilian Regina de Andrade

OLHAR

OLHAR
Aparecido Donizetti Hernandez

09/fevereiro/2010 - 16h15

Quando olho para o céu durante o dia vejo nuvens,
Nuvens que vão mudando de formas,
Todas as formas lembra os contornos de seu corpo nu.

Olho para as árvores que margeiam os rios,
Balançam suavemente suas folhas,
Balanço que lembra seu suave caminhar.

A noite cai...
Olho para o céu... vejo as estrelas cintilantes
Que lembram sua comprida saia rodada,
Que usas em nossas festas.

Vejo a Lua Cheia...
Me lembra o brilho de seus grandes olhos a me fitar.
Vem novamente o crepúsculo,
E o refletir dos raios do Sol nas nuvens,
Faz lembrar meus olhos que choram por ti
E por ti choram.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

FASCÍNIO

FASCÍNIO
Aparecido Donizetti Hernandez
25 de maio de 2010
23h08



Qual o fascínio que me desperta!?
Qual o fascínio deste concreto subindo aos céus tapando a terra?
Que fascínio me desperta essa arquitetura de curvas e retas?
- Que me desperta e me aperta...

Qual o fascínio que os homens veem no concreto?
Tornando o mundo abstrato saindo das entranhas da terra
Tentam chegar aos céus, ofuscando estrelas,

Onde não há mais matas e sumiu a serra.

Qual o fascínio que o amor nos desperta!?
Concreto no nosso abstrato...
Nesta noite fria em que me acalento em seus braços
Sem cantos... sem serra,
Junto ao "concreto" amor que nos dilacera.

ESPERANÇA...

ESPERANÇA...
Aparecido Donizetti Hernandez
07 de junho de 2010
16h40





A Poesia é a vida,
O reflexo de minhas e das suas paixões...
A Poesia é esperança... é romântica,
Leva-nos à reflexão - filosoficamente falando da vida,
Das agruras e esperanças.
- apaixonadas pela vida -
A vida que nos dá razão
Das esperanças vividas e das que viverei contigo...

A poesia reflete os meus aprendizados e nossas vidas,
As nossas igualdades e nossas diferenças...
Reflete meu querer e o seu não querer.

A poesia é a paz que temos que encontrar em nosso interior
E levar para o nosso exterior,
Garantindo a tolerância nas diversidades
De nossas adversidades,

Construindo o futuro sem sofrer com o passado...
Criando um novo futuro com nossas esperanças...